Primeira oficina tipográfica atuante na cidade e na província de São Paulo, também identificada, em imprentas do jornal O Farol Paulistano, como ‘Tipografia Paulistana’ (1827, n.1), ‘Imprensa de Roa e C.’ (1827, n.2-74), e ‘Typographia de Roa e C.a’ (1827, n.75 - 1828, n.125). Em março de 1835 foi adquirida pelo governo da província de São Paulo, tornando-se então conhecida como ‘Typographia do Governo’.
A Typographia d’O Farol Paulistano foi responsável pela publicação do periódico homônimo, entre 1827-1831, e também outros jornais, como O Observador Constitucional (1829-1832), Correio Paulistano (1831-1832) e O Novo Farol Paulistano (1831-1835), tornando-se marco inicial da imprensa periódica paulistana. Fundado por José da Costa Carvalho, o jornal O Farol Paulistano é lembrado como um importante instrumento de mobilização e debate político durante a crise do Primeiro Reinado até o início do Período Regencial. Os conteúdos publicados pelo jornal abrangiam desde documentos oficiais até variedades, informações de comércio e anúncios em geral, atendendo a um amplo público leitor, inclusive em províncias como Minas Gerais e Rio de Janeiro.
Os periódicos editados pela Typographia do Farol Paulistano consistiam em uma lâmina impressa e dobrada uma vez, resultando em publicação com 4 páginas de 21x31cm, formato conhecido como ‘folha’. Devido a restrições para a obtenção de novos tipos (fato sinalizado pelo editor no primeiro número do periódico), os responsáveis pelas publicações eram bastante conservadores em relação ao uso de fontes tipográficas, especialmente nos primeiros anos, limitando-se a poucas variações de letras serifadas.
Rua Nova de São José, 33 (1827 a 1835)
1834-1835