Quintas Ameríndias “As comunidades agroflorestais de São Paulo e a Arqueologia”

Publicado em 18 de novembro de 2022
ADI

Em 24/11/2022, às 10:00
Local: Evento online

Os saberes tradicionais estão enraizados por conhecimentos e práticas de diferentes tempos e lugares que devem ser do maior interesse da arqueologia. É uma grande oportunidade para acelerar a descolonização do conhecimento acadêmico, considerando de igual valor variadas fontes de informação e a diversidade de epistemes. É uma forma da arqueologia integrar esforços estratégicos que produzam conhecimento colaborando para melhorar a qualidade de vida e plenitude de direitos civis, dialogando com memórias e linguagens dos saberes tradicionais. São Paulo precisa abandonar as narrativas de extinção de parte das populações indígenas e “tradicionais”, começando pela reavaliação do apagamento acadêmico. Abordarei o caso das mulheres que continuam produzindo a Cerâmica Paulista há 5 séculos, incluindo aquelas que não se consideram descendentes de indígena; assim como o caso das pessoas Tupi e Tupi Guarani do litoral que passaram a reivindicar o reconhecimento da sua existência, manifestando interesse em retomar a produção cerâmica que deixaram de fazer no passado.

Convidada: Profa. Dra. Marianne Sallum – Laboratório Interdisciplinar de Pesquisas em Evolução, Cultura e Meio Ambiente (LEVOC, MAE-USP) e Centro de Arqueologia da Universidade de Lisboa (UNIARQ)

Alunos debatedores: Bárbara Carneiro, Mônica Bertoldi (FAU-USP), Giovanna Flameschi Angeloni (FFLCH-USP) e Christian Mascarenhas (IFCH-UNICAMP)

Turmas Debatedoras: AUH-5876 – “Amazônia indígena, ribeirinha, urbana. Ecologia de Saberes e Desafio Decolonial nas Artes, na Arquitetura e no Território” e Grupo de estudos Abya-Yala FAU

 

window.dataLayer = window.dataLayer || []; function gtag(){dataLayer.push(arguments);} gtag('js', new Date());gtag('config','G-1Y152RWM2K' ,{ 'anonymize_ip': true });